sexta-feira, 25 de março de 2011

Leiam! Crônicas muito engraçadas! Tenho certeza que irão morrer de rir!


Crônica: O Velhinho do Bem!                              Autor: Alexandre Iglesias



Estava caminhando em uma bela manhã de sol no calçadão da praia.
“ De repente senti os meus neurônios queimando, logo só uma coisa vinha a minha mente”.” Tomar uma água de coco bem geladinha”.
Fui ao quiosque, sentei e pedi a dita cuja. Nossa que delicia! Pensei! Que maravilha!
As ondas e tudo mais indicavam que hoje seria um dia mágico, mas foi ai que eu avistei um coroa carequinha, gordinho e este estava com um olhar fixo em minha direção, na verdade uma mistura de suspense com admiração. Não seria exagero citar as famosas cenas de sexta feira treze.
Caramba! Será que estou com um jeito boiola? Confesso ter ficado intrigado, pois de fato curto o sexo feminino.
Mas, parei! Analisei! Joguei o preconceito de lado  e conclui: Que nada! Só pode ser mais um velhinho do nosso brasilsão  solitário querendo alguém para conversar.
Então me aproximei meio sem jeito e lhe acenei com um gesto de bom dia acompanhado por um som engasgado e tosco que saída da minha boca!
O velhinho percebe e logo responde minimizando o meu desastre: - ótimo meu filho! Estou em um dia de recordações.
- Redações? Pergunto.
_ Sim dos tempos de moço e de como tudo isto aqui era lindo!
_ Era lindo! Mas, meu senhor! Discordo! Este local é considerado uma das maravilhas do Rio de janeiro.
_ Eu sei! Responde ele. – Hoje realmente ele é, mas amanhã....
Achei o velhinho meio louco e resolvi cortar o assunto, então emendei: - Qual o seu nome senhor?
Ele respondeu de imediato: - Alexandre.
- Prazer! Temos algo em comum! Também me também Alexandre! 
- Eu sei! Responde ele para meu espanto.
- Sabe? Mas, como? De onde o senhor me conhece?
O velho sorri, abre a carteira e mostra o seu nome na sua identidade “Alexandre Iglesias”. E conclui: - Meu chapa! Eu sou você amanhã! Não tem jeito!
- Espera ai senhor! Isso só pode ser uma pegadinha! Cadê as câmeras? Ah! Fala sério!
Ele responde: - Rapaz! Nunca falei tão sério em minha vida!
Então já irritado falo: - Ah coitado! Tá legal senhor! Diga algo que só eu sei sobre mim? Tente me convencer!
Ele sorri dos meus dentes amarelos de sem graça e fala de uma forma marota: - Você já saiu no bloco das piranhas como Carmen Miranda.
Olho para um lado e depois para o outro morrendo de vergonha e desconfiado e em seguida falo: - Chuiiii!!! Que isso! Abafa o caso cara! Isso todo mundo faz ou vai fazer!
“ Já fez né leitor “ rs Sabia! Mas, pode deixar isso fica entre nós, mas voltemos à crônica.
Tá certo! Responde o velhinho. Se prepare então para uma do fundo do baú, mas muito importante para mim. – Você lembra do filme corrente do bem?
- Sim! Lembro sim senhor.
Então conclui o velhinho: - Você ficou tão impressionado com o filme e com a possibilidade de fazer um mundo melhor e solidário, que logo pensou em escrever sobre, pois assim as pessoas poderiam se ajudar mutuamente e passar adiante a solidariedade de uma forma na qual a idéia tornasse um ciclo e todos fossem ajudados.
- È realmente você me convenceu!
- Convenci? Pergunta o velhinho.
- Sim! Agora tudo ficou claro! Respondo um tanto cético.
Me viro para a direção da rua e me afasto um pouco.
Então o velhinho grita: - Aonde vai? Aonde vai?
Prontamente respondo: - Malhar e comprar um tônico capilar, pois vou ficar um velho muito feio e saio andando.
Alexandre Iglesias





Crônica: Tudo na vida é uma questão de sorte e papo.           (Alexandre Iglesias)


Estava em um barzinho e o clima se mostrava nublado com uma temperatura relativamente baixa para os padrões cariocas.
Na mesa nosso grupo de amigos era o que mais agitava a conversa e como todo clube do bolinha que se preza o assunto não poderia ser outro : “ mulher, futebol e trabalho”.
A nossa volta observávamos uma maioria de casais já formados e por isto poucas eram as opções de paqueras, mas uma em especial se destacava diante das outras. Essa parecia mágica, princesa. Bom! Fato certo é que ela seria o motivo da nossa conversa pela noite adentro.
Carlos já veio filosofando: - Tudo na vida é uma questão de sorte. Simples assim! È como cantou Renato Russo “O sol nasce para todos, só não sabe quem não que”.
O outro entusiasmado e já um tanto alegre devido à bebida: - Concordo! Realmente camaradas! Quem garante que um de nós não poderia estar lá com ela?
O terceiro em tom pessimista: - A mesma que se tem em sorteios de cartão de crédito, quanto maior a sua renda, mais números possui para concorrer.
Um sujeito de aparência estranha na mesa ao lado que ouvia tudo atentamente fala:
- Bobagem! Na vida tudo é uma questão de papo e sorte.
Carlos prontamente pergunta: - Se é uma questão de sorte e papo então por que você não vai até lá?
O sujeito olha para o lado na direção de um casal abre um tremendo sorriso se levanta e diz: - OK! Na mais perfeita ordem parceiro, mas, o que eu ganho eu ganho com isto?
- Bom! Pagamos a sua conta. Responde Carlos em um tom sarcástico.
O casal ao lado não parava de rir e não entendíamos a graça. Na verdade já estávamos irritados.
O sujeito foi à mesa da moça, sentou-se com ela, comeu do bom e do melhor e em seguida chamou o garçom. Olhou fixo para Carlos com ares de vitória e mandou repassar a conta para nossa mesa, então se levantou e saiu de mãos dadas com a moça desfilando no salão.     
Um tanto assustado e já convencido da teoria do cara olho para trás e meio intrigado pergunto ao casal: - Desculpe! Só uma dúvida amigos!  Por que vocês não param de rir desde que fizemos a aposta com o rapaz?
A moça olha e responde: - Porque eles são irmãos e é realmente como ele disse. Tudo na vida é uma questão de sorte e papo.
Para logo sair aos risos com o namorado.
Escritor: Alexandre Iglesias         


Crônica: Com este treinamento qualquer um pode ser campeão!
(Alexandre Iglesias)

Faltavam poucos meses para as olimpíadas do Rio de Janeiro e na TV a cabo estava passando de uma forma freqüente algo bem inusitado.
Tratava-se de um japinha muito baixinho e engraçado. Este dizia em seus comerciais ser técnico em esportes. Falava aos berros e de um jeito tosco possuir métodos inovadores capazes de fazer qualquer País campeão e sem dó nem piedade enfatizava. Siga-me as câmeras “Em diversas modalidades”.
Bom! Um  fato ficou claro, quase todos acharam tudo muito engraçado e não levaram a sério o anuncio do japinha.
Eu digo quase todos! Pois, um País de nenhuma expressão esportiva resolveu apostar nele.
As Olimpíadas estavam  para começar e os repórteres  tentaram filmar o centro e as técnicas do japinha, mas ele foi logo falando: - Nô ! Num pode né! Segredo japa! Ô time começa a se prepara né! Segredo!
A curiosidade crescia na mesma medida que entrava um grupo enorme de senhoras para o tal treino secreto.
Os jornalistas estavam irrequietos, mas nada podiam fazer a não ser esperar o desfecho de tudo.
Vieram os jogos e logo surgiram as dezenas de medalhas.
Sim! Dezenas! No atletismo, salto em altura, basquete e até mesmo para o espanto de todos no nosso querido futebol.
Pronto o mundo já não era o mesmo e muitos acreditaram que ele estava no fim! Como pode! Que horror! Palavras freqüentes vindas de boca em boca, pois era tudo inacreditável para a mente humana.
Logo um grupo enorme de repórteres do mundo todo cerca o japinha e exigem uma explicação.
Este arregá-la os olhos se é que é possível e manda os acompanhar.
Quando todos já se encontram dentro do local de treinamento, surge um
 enlace repleto de curiosidades atípicas.
As mesmas senhoras que anteriormente estavam presentes participavam dos treinamentos. Uma corria atrás do atleta, a outra estava tentando pegar um jogador de futebol que fazia firulas de dribles, a outra nadava atrás do pessoal da piscina e assim por diante.
Os repórteres não estavam entendendo nada e resolveram perguntar o que significava aquilo tudo.
O japinha com todo o seu desembaraço falava: - Técnica da sogra! Nô! Tem sogra grudenta! Sogra qui persegue né! E tem sogra que fisga bom partido né! Fácil técna japa da sogra né.
O repórter logo pergunta: - Como assim japinha?
O japinha responde: - Simples amigo(o)! Como você que ver sua sogra?
E o repórter meio sem graça: - Bom! Acho que bem longe!
E depois sorri.
O japinha já sério: - Exato né! Por isto eles estão correndo tanto, nadando e driblando como nunca. Técnica da sogra eficiente né! O treinamento é tentar ficar longe dela.
Nisto passa uma sogra com um corpo monumental! Os repórteres olham uns para os outros e um coro e levantado: - Grande sogra!!!!

Autor: Escritor Alexandre Iglesias



Crônica: A Bateria    
(Alexandre Iglesias)
Pleno domingo 9:00 hs da manhã e o sol apareceu. Dirigi-me a sala e tomei o café por lá mesmo. Já se encontravam reunidos minha irmã, meu cunhado e a filhinha deles de 5 anos que acabará de ganhar uma bateria.
Todos estavam em uma empolgação só. Cena bonita de se ver pensei eu, mas ruim para os ouvidos, contudo um grande sentido de família.
De repente ouço o interfone, olho pela janela e vejo uma mulher.
 Meus olhos ficam aguçados. Caramba! Muito linda! Gata ou da forma que você consiga encaixar melhor o sentido.
Resolvi descer e atende-la e ela com toda a sua graciosidade ao longe solta: - Bom dia?
Olho para suas mãos, não vejo nenhuma aliança ..Beleza! Pensei e respondo:
 - Melhor agora!
Ela fica vermelha e meio tímida, mas pergunta: - Você pode responder a uma pesquisa?
Encho os pulmões e jogo o charme: - Claro! Todas as que você quiser.
Ela abre um sorriso com o sentido de aprovação e começa o questionário:
- Nome?
- Alexandre Iglesias
-  Profissão?
- Bom! Trabalho com vendas e escrevo também.
Ela faz um semblante maroto e diz: - Rala muito não é?
Eu respondo: - Muito! Normalmente com hora para entrar e sem hora para sair.
Me entusiasmo e começo a encher lingüiça para ganhar pontos: -  Você sabe como é né? Apesar de cansativo precisamos tocar a vida conforme a música que ela nos proporciona no momento.
E ela: - E falando em música! Este barulho de  bateria é da sua casa?
- Sim! Respondo.
Ela sorri e diz: - Faz sentido! “E abre um sorriso sarcástico”.
Percebendo a forma diferente indago: - Por quê?
Deixa pra lá! Responde e sai andando.
- Vai embora? E a entrevista moça?
- Já foi feita. Agora tenho que ir pois acabei de sair do plantão e sua música é muito ruim!
- Plantão? Que plantão? Uma pergunta que ficou no ar sem resposta.
Entro no apartamento. Minha sobrinha ainda tenta tocar sua bateria com aquele tom bem desafinado e ai concluo: Grande Música!!!
Autor: Escritor Alexandre Iglesias


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